sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Atividade 4-Exercícios Localizados

1- Laymert diz que o maior problema com o Brasil é que existe uma riqueza enorme e há um déficit de pensamento sobre o potencial dessa cultura nessa nova configuração que a gente vive e, sobretudo, no novo papel que esse país
assume nessa redistribuição geopolítica pós-derretimento dos mercados. Diz também que a chamada inteligência brasileira, com raras exceções, ainda não percebeu a mudança evidente que está ocorrendo. Quais mudanças Laymert se refere?

2- Com o progresso digital, Laymert considera todos como seres neo-primitivos, comparando-nos com os Yanomami. Indique o porque desta comparação?

Atividade 4-Exercícios Localizados

1- Laymert diz que o maior problema com o Brasil é que existe uma riqueza enorme e há um déficit de pensamento sobre o potencial dessa cultura nessa nova configuração que a gente vive e, sobretudo, no novo papel que esse país
assume nessa redistribuição geopolítica pós-derretimento dos mercados. Diz também que a chamada inteligência brasileira, com raras exceções, ainda não percebeu a mudança evidente que está ocorrendo. Quais mudanças Laymert se refere?

2- Com o progresso digital, Laymert considera todos como seres neo-primitivos, comparando-nos com os Yanomami. Indique o porque desta comparação?

sábado, 4 de fevereiro de 2012

RESISTÊNCIA

1. Considere as afirmações:
“A gente pode empregar como sinônimos cibercultura e cultura digital, que seriam nomes para a cultura contemporânea (...)” (LEMOS, PP. 136).
“Essa separação inicial vai perdendo sentido à medida que o digital vai se entranhando nas coisas as tecnologias digitais vão se naturalizando na vida das pessoas.” (PALACIOS, PP. 253)
Relacione estas afirmações aos pensamentos de Lúcia Santaella e de Marcelo Tas, discutindo-os.
Para Lemos e Palácios, trata-se de uma nova relação entre as tecnologias e a sociabilidade, configurando a cultura contemporânea, ou seja, a cultura digital tornou-se algo comum. Santaella discute que mídia é meio, canal. Ela busca estabelecer que não devemos pensar a tecnologia como um fim, mas como meio para se alcançar ou realizar atividades. Tas se refere àqueles que superestimam os meios, isto é, não conseguem ir além dos meios, esquecendo-se das mensagens.

2. Lemos afirma que “...a cibercultura não é fruto apenas desse desenvolvimento tecnológico, mas de uma confluência entre uma socialibilidade que emergia na década de 1960 e uma posição contrária a alguns discursos hegemônicos da era moderna, a razão, a ciência e a técnica.” (PP. 137). Discuta esta afirmação tendo por base a questão de superestimação e subestimação da tecnologia, vista em Tas e o conceito de mídia de Santaella.
Tas afirma que, a tecnologia pode ser subestimada, as pessoas tem medo de usá-la, não vendo-a como um meio de comunicação . Mas por outro lado ela pode ser superestimada , acreditando que qualquer pessoa que usa esse meio é um ex-esperto . Quer dizer pensam só no meio e não na imensa possibilidade de recursos que a tecnologia nos proporciona . Já Santaella diz que, com o crescimento das mídias e seus canais de comunicações, as divisões entre a cultura erudita, cultura de massa e a popular serão abaladas e se tornará impossível delimitar onde uma cultura se inicia e onde termina por causa das interações que sofrerão entre si. Lemos fala que, a cultura digital envolveu de certo modo a quase todos os indivíduos,o acesso digital é possível à toda ou a maioria da sociedade.

3. Palácios considera o filtro de informação como algo necessário e diz dos auxílio que temos, em órgãos jornalísticos – área em que ele atua. Comente este pensamento, relacionando-o a afirmação de que “a internet é uma mídia de acesso e não de difusão” (PP. 259)
É preciso que haja o filtro a partir do momento que qualquer um pode dispor conteúdos na internet. Pois Esta dimensão inovadora de conectividade impulsiona uma oportunidade sem paralelo para comunicação, colaboração, compartilhamento de recursos e acesso à informação. Com isso, a interatividade nos meios de comunicação evoluiu, sobretudo no veículo interativo por excelência.

4. Lemos se refere aos punks da cibernética, citando a fala: ‘olha, aproveite a tecnologia, faça da tecnologia o que você puder, faça dessa tecnologia uma obra de arte, porque só assim você vai poder dominar esse sistema, e não deixar que outros dominem o sistema e você junto’ (PP. 138). Relacione esta fala à metodologia adotada em nossa disciplina.
Lemos refere-se ao medo que temos em expandir o conhecimento das tecnologias, medo de quebrarmos as máquinas e até mesmo o medo de sermos substituídos por elas. Mas é preciso aventurarmos e inovarmos cada dia mais para podermos dominar esse sistema que tanto nos assusta.

5. Defina os termos hipertexto, não-linear e multilinear. Após criar um verbete com estas definições, identifique o que estamos construindo com o uso de vários serviços de Internet, em nossa disciplina.
Hipertexto: é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda as informações que estendem ou complementam o texto principal. Hipertexto Não-linear: refere-se a todas as estruturas que não apresentam um único sentido. Estrutura que apresenta múltiplos caminhos e destinos, desencadeando em múltiplos finais. Em Teoria Geral dos Sistemas diz-se que a não-linearidade é pressuposto de Sistemas Complexos e sua intricada rede leva a caminhos distintos e inimagináveis até mesmo para os criadores do sistema. Multilinear : supõe múltiplos encadeamentos de escolhas para criar caminhos e atalhos, onde muitas vezes é conhecido quando o usuário começa a desenvolver seu percurso. Na disciplina do curso podemos buscar mais conhecimento de um mesmo assunto nas opiniões de outras pessoas por diversos caminhos. E a arte de se orientar num universo novo e espacialmente diferente do convencional nos indica que navegar em ambientes não lineares é também um excelente exercício cognitivo que favorece a autonomia i